Você já parou para pensar o que torna cada cidade histórica mineira tão especial? Um passeio por suas ladeiras permite mergulhar profundamente na história da humanidade, mas sem um contexto adequado, muitos detalhes encantadores podem passar despercebidos.
Vamos descobrir juntos o que faz dessas cidades verdadeiros museus a céu aberto, repletos de tradições do período colonial que se misturam com vestígios culturais de diferentes épocas. As cidades históricas de Minas estão vivas, com capítulos e personagens ainda em construção que merecem ser desvendados de perto.

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1. Ouro Preto: A Primeira Cidade Brasileira Patrimônio da Humanidade
Vista panorâmica de Ouro Preto, primeira cidade brasileira declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO
Distância de Belo Horizonte: cerca de 100 km
Patrimônio Cultural da Humanidade (UNESCO)
Seu acervo arquitetônico e artístico possui tamanha importância para a humanidade que Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a receber o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 1980. A cidade guarda uma infinidade de surpresas, principalmente para os interessados em história da arte.
Origem do Nome
O primeiro nome da cidade foi Vila Rica de Albuquerque (1711). Tornou-se Ouro Preto pela aparência escurecida do ouro descoberto na região pelas expedições de bandeirantes, que deu origem ao ciclo do ouro no Brasil.
Palco da Inconfidência Mineira
A Inconfidência Mineira foi um movimento de contestação à cobrança abusiva de impostos de Portugal sobre o ouro extraído na colônia. O movimento foi descoberto em 1789 e, em 21 de abril de 1792, seu maior representante, Tiradentes, foi enforcado e esquartejado como símbolo de repressão da Coroa.

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A Praça Tiradentes representa esse marco da história do Brasil, homenageando com uma estátua o local que registrou a morte de Tiradentes, reconhecido como um herói e ícone da liberdade e independência do Brasil.

Interior da Basílica Nossa Senhora do Pilar, decorada com mais de 400kg de ouro
400 kg de Ouro e Prata em Uma Única Igreja
A ostentação do barroco fica muito evidente na Basílica Menor de Nossa Senhora do Pilar. Estima-se que a igreja tenha sido decorada com mais de 400 kg de ouro e de prata em pó, demonstrando a riqueza da época.
Segunda Capital de Minas Gerais
Ainda como Vila Rica, a cidade se tornou capital de Minas Gerais em 1721, permanecendo até 1897, quando Belo Horizonte assumiu essa função.
O Tradicional e Revolucionário Teatro Municipal
O Teatro Municipal de Ouro Preto (1769) é considerado o teatro em funcionamento mais antigo das Américas. A casa revolucionou a sociedade da época ao admitir a inclusão de mulheres em seu palco.
Pontos Turísticos Imperdíveis:
- Museu da Inconfidência
- Igreja São Francisco de Assis (com obras de Aleijadinho)
- Basílica Nossa Senhora do Pilar
- Casa dos Contos
- Museu Casa Guignard
- Teatro Municipal de Ouro Preto
- Mina do Chico Rei
- Mina Santa Rita
Planeje sua visita a Ouro Preto e descubra todos os segredos dessa joia histórica mineira.
2. Mariana: A Primeira Vila e Capital de Minas Gerais

Praça Minas Gerais em Mariana, com as “igrejas irmãs” lado a lado
Distância de Belo Horizonte: cerca de 115 km
Primeira Vila e Primeira Capital de Minas Gerais
A história de Mariana se mistura à história de Minas Gerais. A cidade foi criada a partir de expedições de bandeirantes em busca de ouro e, em 16 de julho de 1696, tornou-se a primeira capital do estado.
Origem do Nome
O nome da cidade é uma homenagem a D. Maria Ana D’Áustria, mulher de D. João 5º, rei de Portugal, demonstrando a importância da localidade para a Coroa Portuguesa.
Personalidades da Cidade
Mariana foi berço do mestre Manoel da Costa Athaíde, responsável por importantes obras do barroco mineiro, espalhadas por várias cidades setecentistas no estado. O poeta e inconfidente Cláudio Manuel da Costa também foi um dos cidadãos marianenses.
Primeiro Centro Educacional do Estado
Mariana foi sede do primeiro bispado de Minas Gerais, com a construção do Seminário Menor (entre 1750-1790), considerado o primeiro centro educacional do estado.

Órgão Arp Schnitger na Catedral de Mariana, único exemplar fora da Europa
Abriga o Único Órgão Arp Schnitger Fora da Europa
A Catedral de Nossa Senhora de Assunção abriga o único exemplar do órgão Arp Schnitger fora da Europa. Existem apenas 30 no mundo. O de Mariana data de 1701, foi construído na Alemanha e chegou à cidade em 1753, como presente da coroa portuguesa.
Palco da Disputa Entre Duas Irmandades
A Praça Minas Gerais abriga um fato considerado bastante raro na arquitetura religiosa: a construção de duas igrejas lado a lado. A formação deste conjunto arquitetônico ímpar se deu pela disputa entre as irmandades de São Francisco de Assis e Nossa Senhora do Carmo.
Da rivalidade religiosa nasceu este centro histórico incrível, com obras de grandes artistas da época, como Manoel da Costa Athaíde, José Meireles Pinto, Francisco Xavier Carneiro e Francisco Vieira Servas.
Pontos Turísticos Imperdíveis:
- Praça Minas Gerais
- Igreja Nossa Senhora do Carmo
- Igreja São Francisco de Assis
- Igreja São Pedro dos Clérigos
- Museu Casa de Alphonsus de Guimaraens
- Passeio de trem entre Mariana e Ouro Preto
- Mina de ouro da Passagem
Conheça Mariana, a primeira cidade de Minas Gerais, e sua rica história colonial.
3. Tiradentes: Charme Colonial e Gastronomia de Excelência

Igreja Matriz de Santo Antônio em Tiradentes, com sua imponente fachada
Distância de Belo Horizonte: cerca de 200 km
Origem do Nome
Iniciada em 1702 com o nome de Santo Antônio do Rio das Mortes, após a proclamação da república foi renomeada em 1889 homenageando o inconfidente Tiradentes que ali nasceu, conectando a cidade diretamente à história da Inconfidência Mineira.
Órgão Secular
A Matriz de Santo Antônio abriga um dos 3 órgãos seculares presentes em Minas Gerais. O instrumento de tubo de Tiradentes veio de Portugal e foi inaugurado em 1788. Até recentemente, eram ofertados concertos semanais neste instrumento histórico.

Rua histórica de Tiradentes com seus casarões coloniais coloridos
Produções Audiovisuais
“Hilda Furacão”, “Memorial de Maria Moura” e “O Menino Maluquinho” foram produções audiovisuais que usaram os cenários de Tiradentes para suas tramas, evidenciando a beleza preservada da cidade.
Além disso, Tiradentes sedia um importante e tradicional festival do audiovisual que atrai interessados no tema de todo o país, a Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontece anualmente em janeiro.
Referência Gastronômica
Tiradentes é referência nacional em gastronomia, seja falando das mais tradicionais receitas ou da alta gastronomia. A cidade sedia um dos mais importantes festivais gastronômicos do país, o Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, que ocorre geralmente em agosto.
Pontos Turísticos Imperdíveis:
- Matriz de Santo Antônio
- Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
- Chafariz de São José
- Capela dos Passos
- Largo das Forras
- Museu da Liturgia
- Travessia da Serra de São José
Descubra o charme colonial e a excelente gastronomia de Tiradentes.
4. Diamantina: A Cidade dos Diamantes e da Música

Casa da Glória com seu passadiço característico, cartão-postal de Diamantina
Distância de Belo Horizonte: cerca de 300 km
Patrimônio Cultural da Humanidade (UNESCO)
O centro histórico de Diamantina recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em reconhecimento à importância e beleza do seu traçado urbano e padrão arquitetônico que convivem harmoniosamente na encosta da Serra dos Cristais, uma moldura perfeita.
Origem do Nome
Os diamantes da região deram origem ao nome da cidade. Os primeiros bandeirantes chegaram em 1713, mas a região só começou a ser povoada por volta de 1722, com o nome inicial de Arraial do Tijuco. Tijuco era o nome do córrego que passava ali.
Maior Centro de Extração de Diamantes do Mundo no Século 18
O arraial viveu tempos de grande prosperidade em razão da quantidade de diamantes que ali eram encontrados. No início do século 19, o Arraial do Tijuco já competia em tamanho com Vila Rica (Ouro Preto), a capital na época.

Vesperata em Diamantina, espetáculo musical único onde os músicos tocam nas ruas e o público assiste das sacadas
Cidade Musical de Minas
Diamantina se tornou a cidade musical de Minas. Ela sedia um dos mais tradicionais e emocionantes espetáculos de música do país, a Vesperata – apresentação onde os músicos tocam nas ruas enquanto o público assiste das sacadas dos casarões históricos.
Diamantina oferece ainda concertos na Igreja Nossa Senhora do Carmo com o órgão histórico Almeida e Silva/Lobo de Mesquita. O instrumento foi inteiramente construído no Brasil durante o século 18, sendo financiado por Chica da Silva e Padre Rolim.
A Lendária Chica da Silva
Chica da Silva foi uma escrava negra alforriada pelo contratador João Fernandes de Oliveira. Os dois se tornaram um casal e tiveram filhos. A partir de sua alforria, ela viveu uma vida de ostentação, buscando reproduzir a vida social de senhoras ricas de sua época.
Ergueu a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, com um detalhe que a torna diferente: a construção foi invertida, com a torre sineira nos fundos, para que Chica pudesse ter livre acesso, já que a Ordem Terceira do Carmo não admitia a entrada de negros além da torre sineira.
Personalidades da Cidade
O ex-presidente do Brasil Juscelino Kubistchek nasceu em Diamantina (1956-1961). É possível visitar a modesta casa de sua infância, construída a pau a pique, além de fotografias e objetos significativos a Kubistchek.
Pontos Turísticos Imperdíveis:
- Casa da Glória
- Igreja Nossa Senhora do Carmo
- Casa da Chica da Silva
- Casa de Juscelino Kubitschek
- Mercado Velho
- Igreja São Francisco de Assis
- Catedral Metropolitana de Diamantina
- Museu do Diamante
- Distrito de Biribiri
Visite Diamantina e encante-se com sua história, música e beleza natural.
5. Congonhas: A Cidade dos Profetas

Os 12 profetas esculpidos por Aleijadinho em pedra-sabão, obra-prima do barroco mundial
Distância de Belo Horizonte: cerca de 90 km
Patrimônio Cultural da Humanidade (UNESCO)
O Santuário de Bom Jesus do Matosinhos é considerado uma das obras-primas do barroco mundial. O trabalho entregue em 1805 é formado por 12 esculturas dos profetas em pedra sabão, 6 capelas que representam os passos da Paixão de Cristo, compostas por 66 esculturas em madeira, além da Igreja do Bom Jesus em estilo rococó.
Assinam os grandes artistas do período colonial Aleijadinho e Manoel da Costa Athaíde, tornando o conjunto uma joia da arte barroca brasileira.
Origem do Nome
O nome da cidade vem do tupi-guarani, é uma erva que era abundante na região quando os primeiros exploradores chegaram.

Interior de uma das capelas dos Passos da Paixão com esculturas em madeira policromada de Aleijadinho
Origem do Santuário de Bom Jesus do Matosinhos
O santuário surgiu de uma promessa a Bom Jesus do Matosinhos do minerador Feliciano Mendes. Após se curar de uma doença, pagou a promessa custeando sua construção, iniciando uma das mais importantes obras religiosas do Brasil colonial.
Primeiro Museu de Sítio do Brasil
O Museu de Congonhas é um dos mais interessantes museus do estado, sua construção contemporânea abriga grande acervo que reafirma a relevância do Patrimônio Cultural da Humanidade Santuário de Bom Jesus do Matosinhos.
O espaço é dedicado a preservar a memória deste importante sítio, considerado um dos principais trabalhos de Aleijadinho, um dos maiores artistas de sua época.
Pontos Turísticos Imperdíveis:
- Santuário de Bom Jesus do Matosinhos
- Os 12 Profetas de Aleijadinho
- Capelas dos Passos da Paixão
- Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
- Museu de Congonhas
- Ladeira histórica
Visite Congonhas e maravilhe-se com as obras-primas de Aleijadinho.
6. São João del-Rei: A Terra Onde os Sinos Falam

Igreja de São Francisco de Assis em São João del-Rei, com seu imponente campanário
Distância de Belo Horizonte: cerca de 190 km
Origem do Nome
O povoado se iniciou com o nome de Arraial Novo do Rio das Mortes (1704) e, em homenagem a D. João 5º, de Portugal, em 1713 se tornou São João del-Rei, demonstrando a importância da região para a Coroa Portuguesa.
Maior Cidade Setecentista Mineira
Ao longo desses mais de três séculos de existência, a cidade de São João Del Rei cresceu e se tornou, em habitantes, a maior cidade histórica de Minas, mantendo ainda assim seu centro histórico bem preservado.

Sineiro tocando um dos mais de 50 sinos históricos de São João del-Rei, mantendo viva a tradição da “linguagem dos sinos”
Terra Onde os Sinos Falam
A cidade mantém a tradição do badalar dos sinos para avisar a comunidade sobre os acontecimentos importantes, como a celebração de missas, se alguém faleceu, se era homem ou mulher, se haverá procissão, e muito mais.
Por isso, quem visita a cidade de São João del-Rei em algum momento se depara com o toque de um dos mais de 50 sinos de suas igrejas. Cada um, com seu toque e sua história, faz parte da cultura religiosa e musical da cidade.
Lendas São-Joanenses
Como toda cidade, São João Del Rei possui suas lendas urbanas. O interessante é que todas essas lendas e causos são encenados em eventos realizados mensalmente em um passeio cultural noturno bem interessante.
Atores locais se fantasiam e revivem as principais lendas da cidade aos corajosos que se interessam em ver esse espetáculo, que tem como cenário as ruas centenárias da cidade.
Palco da Guerra dos Emboabas
Entre 1707 e 1709 aconteceram vários conflitos armados em cidades mineradoras, com todos querendo ter o direito de explorar as minas de ouro encontradas na região. De um lado estavam bandeirantes paulistas e, de outro, aventureiros vindos de todas as partes, chamados de emboabas.
Os estrangeiros venceram o conflito, a Coroa Portuguesa interveio na região e teve como resultado a criação da Capitania das Minas do Ouro e também de impostos à Coroa, além do povoamento do interior do Brasil em busca de ouro em outros locais.
Pontos Turísticos Imperdíveis:
- Igreja de São Francisco de Assis
- Museu de Arte Sacra
- Museu Ferroviário
- Capela do Bonfim
- Memorial Tancredo Neves
- Igreja Nossa Senhora do Carmo
- Catedral Nossa Senhora do Pilar
- Maria Fumaça para Tiradentes
Visite São João del-Rei e ouça a linguagem dos sinos que ecoa por suas ruas históricas.
7. Sabará: A Cidade Histórica Mais Próxima de BH

Igreja Nossa Senhora do Ó em Sabará, com sua arquitetura barroca única
Distância de Belo Horizonte: cerca de 19 km
Origem do Nome
Sua primeira vila foi fundada em 1711, chamava-se Vila Real de Nossa Senhora da Conceição de Sabarabuçu, palavra esta que tem origem indígena e significa pedra reluzente grande, referência ao brilho do ouro encontrado na região.
Grande Produtora de Ouro
Sabará foi uma das maiores regiões produtoras de ouro à Coroa Portuguesa e, em razão deste fato, recebeu o nobre título de Fidelíssima de D. Pedro I, demonstrando sua importância econômica no período colonial.

Prato típico com ora-pro-nóbis servido durante o Festival do Ora-pro-nóbis em Sabará
Visita de D. Pedro II ao Teatro Municipal de Sabará
A cidade histórica mais próxima de BH já recebeu a visita de D. Pedro II, em 1831, quando esteve no Teatro Municipal de Sabará, um dos mais antigos teatros do Brasil ainda em funcionamento.
Palco de Festivais Gastronômicos
A gastronomia de Sabará é muito rica e é uma tradição da cidade anualmente celebrar e valorizar toda essa riqueza em dois momentos no ano: Festival da Jabuticaba e o Festival do Ora-pro-nóbis. Os dois são imperdíveis e atraem visitantes de todo o Brasil.
Pontos Turísticos Imperdíveis:
- Capela Nossa Senhora do Ó
- Teatro Municipal de Sabará
- Chafariz do Rosário
- Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
- Museu de Artes Sacras
- Igreja de Nossa Senhora do Rosário
- Chafariz do Kaquende
Visite Sabará, a apenas 19 km de Belo Horizonte, e mergulhe na história colonial mineira.
8. Serro: Terra do Queijo Artesanal Patrimônio Cultural

Vista panorâmica da cidade de Serro, com seu centro histórico preservado
Distância de Belo Horizonte: cerca de 330 km
Origem do Nome
O povoado de Serro Frio teve seu início em 1702, esse nome é a tradução de como os indígenas chamavam a região. Mais tarde ganhou diferentes nomes até se tornar apenas Serro, mantendo sua ligação com a geografia local.
Personalidades da Cidade
O jornalista e político Teófilo Benedito Ottoni nasceu em Serro e foi responsável pela primeira edição do jornal Sentinela do Serro, que fazia oposição ao governo imperial, sendo uma importante figura política do século XIX.

Produção artesanal do Queijo do Serro, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil
Patrimônio Imaterial do Brasil
O modo de fazer os queijos do Serro foi o primeiro bem tombado como Patrimônio Cultural Imaterial em Minas em 2002. Em 2008 se tornou Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
O queijo do Serro só pode ser produzido nessa região, uma vez que o sabor depende do modo de fazer e também de fatores ambientais que só existem ali. Vale a pena aproveitar a viagem para saborear essa delícia!
Pontos Turísticos Imperdíveis:
- Igreja do Carmo
- Capela do Rosário
- Casa dos Ottoni
- Igreja Matriz
- Igreja de Santa Rita
- Distrito de Milho Verde
Conheça Serro e deguste o autêntico queijo artesanal, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
Roteiros Sugeridos para as Cidades Históricas de Minas Gerais

Mapa da Estrada Real com as principais cidades históricas de Minas Gerais
Roteiro 1: Ouro Preto, Mariana e Congonhas (3 dias)
Ideal para um final de semana prolongado, este roteiro abrange três importantes cidades históricas relativamente próximas de Belo Horizonte. Hospede-se em Ouro Preto e faça bate-volta para Mariana (15 km) e Congonhas (60 km).
Roteiro 2: Tiradentes e São João del-Rei (2-3 dias)
Perfeito para quem busca charme colonial e gastronomia de qualidade. As cidades estão a apenas 15 minutos uma da outra, sendo ideal se hospedar em Tiradentes e visitar São João del-Rei durante o dia.
Roteiro 3: Diamantina e Serro (3-4 dias)
Para os mais aventureiros, este roteiro leva ao norte de Minas. Hospede-se em Diamantina por 2-3 dias e reserve um dia para conhecer Serro, a 90 km de distância, famosa por seu queijo artesanal.
Roteiro 4: Circuito Completo (10-15 dias)
Para quem tem mais tempo, este roteiro abrange todas as principais cidades históricas de Minas Gerais. Sugerimos a seguinte ordem: Belo Horizonte > Sabará > Ouro Preto > Mariana > Congonhas > Tiradentes > São João del-Rei > Diamantina > Serro.
Melhor Época para Visitar
O outono (março a junho) é considerado a melhor época para visitar as cidades históricas de Minas Gerais. Neste período, as chuvas do verão já passaram e o clima é agradável para caminhar pelas ladeiras. Além disso, é quando ocorrem importantes celebrações religiosas como a Semana Santa e Corpus Christi.
O inverno (junho a setembro) também é uma boa opção, com temperaturas mais baixas e céu geralmente limpo. Festivais culturais como o Festival de Inverno de Ouro Preto (julho) e o Festival Gastronômico de Tiradentes (agosto) acontecem nessa época.
Dicas de Transporte
O carro é o meio de transporte mais prático para percorrer as cidades históricas, permitindo maior flexibilidade no roteiro. Porém, também é possível fazer o circuito de ônibus, com linhas regulares partindo de Belo Horizonte para todas as cidades mencionadas.
Dentro das cidades, o ideal é explorar a pé, já que os centros históricos são relativamente pequenos e as ruas estreitas nem sempre são adequadas para veículos. Algumas cidades oferecem passeios de charrete, que são uma experiência adicional.
Planeje Sua Viagem às Cidades Históricas de Minas Gerais
Tire um final de semana, escolha uma ou duas cidades e se surpreenda com esse estado que tem história e cultura demais para contar e compartilhar. Sempre que possível, contrate uma visita guiada, ela muda totalmente a forma que você vai experimentar a cidade.
Um Mergulho na Nossa História

Pôr do sol sobre o centro histórico de uma cidade colonial mineira
As cidades históricas de Minas Gerais são verdadeiros museus a céu aberto, onde cada ladeira, cada igreja e cada casarão conta um pedaço importante da história do Brasil. Mais do que simples destinos turísticos, são lugares onde o passado e o presente se encontram, onde tradições centenárias continuam vivas.
Ao visitar essas cidades, você não apenas conhece belos monumentos, mas mergulha profundamente na formação cultural brasileira. O barroco mineiro, as histórias da mineração, a culinária tradicional e as manifestações culturais formam um conjunto único que merece ser vivenciado.
Tire um final de semana, escolha uma ou duas cidades e se surpreenda com esse estado que tem história e cultura demais para contar e compartilhar. Sempre que possível, contrate uma visita guiada, ela muda totalmente a forma que você vai experimentar a cidade. Esses profissionais oferecem roteiros cuidadosamente pensados e contribuem para te mostrar lugares especiais e curiosidades sobre fatos históricos, tornando sua visita ainda mais incrível e única.
Descubra as Cidades Históricas de Minas Gerais
Embarque nessa viagem pelo tempo e pela história brasileira. As cidades históricas de Minas Gerais esperam por você!

Diga tudo a ele sem falar nada...